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Jéssica Coelho

 

26 de Março de 2014 
 
   
Nesta primeira quarta- feira de observação/prática, os primeiros momentos serviram para conhercermos o espaço, onde as crianças dormem, brincam, realizam trabalhos,etc.
   No segundo momento dedicamo-nos apenas às crianças, a conhecer os seus nomes, feitios, entre outros. Esse tempo que dedicamos a conhece-las é sem dúvida precioso, pois pudemos observar o que  cada criança gosta, se é mais ou menos sociável em relação a nós e aos presentes na sala, entre outros aspectos.
   Neste primeiro dia limitamo-nos a brincar com eles, o que por si só já é uma grande aprendizagem, pois engloba alguns cuidados.

 

2  de Abril de 2014
 
 
 Neste segundo dia de estágio, não se limitou apenas à observação, mas sim mais um pouco de prática. Participamos assim ao longo do dia na rotina das crianças, como por exemplo na hora da fruta, higiene, etc. Para realizarmos uma aprendizagem mais eficaz, a educadora sugeriu que ajudassemos as crianças a superar as suas dificuldades na realização de trabalhos, o que significa que já adquirimos essa experiência.
Entre muitas coisas, nos intervalos fizemos alguns jogos com as crianças de forma a interagir com as mesmas.

 

3 de Abril de 2014 

 

   Neste dia de estágio houve lugar para mais uma aprendizagem, sendo esta a hora da alimentação.  O almoço foi, então, mais um momento importante de observação, tendo em conta os vários tipos de personalidade das crianças e de que maneira isso se revela no momento da refeição. A cantina, onde estas refeições se fazem, é ampla e adequada para crianças com aquela idade. A refeição é servida de forma organizada, tal como as crianças são sentadas nas mesas organizadamente, com o cuidado de separar crianças que criem algazarra. 

   Em resumo, estivemos a acompanhar as crianças no tapete, nas mesas trabalho e no recreio, a estimulá-las de várias formas, através de jogos diversificados.

 

9 de Abril de 2014

 

No penúltimo dia de estágio as crianças, à semelhança dos outros dias, encontravam-se a realizar trabalhos pela manhâ. O dia  continuou com algumas brincadeiras e com pausas para recreio e hora da fruta. Neste dia as crianças acabaram trabalhos alusivos à Páscoa, nomeadamente ovos da pascoa recortados por eles em cartão e pintados ou com colagens e também coelhinhos da páscoa em jeito de cesto, com a ajuda da educadora e da auxiliar.

Esta quarta-feira, devido à nossa maior disponibilidade, assistimos novamente ao almoço das crianças. Assim, tivemos oportunidade de observar desde a deslocação da sala de aula até à cantina. Observamos também não só a maneira como as crianças comem, mas também os seus gostos alimentares. Foi servido um primeiro prato (sopa) e um segundo. Algumas crianças revelaram não gostar de salada, que acompanhava o segundo prato. 

 

 

 

10 de Abril de 2014

 

 

À semelhança dos outros dias, quando chegamos á sala do pré-escolar a maioria dos alunos já estava a realizar fichas dos seus cadernos de trabalhos. A manha continua com uma pausa para a hora da fruta e todo o envolvimento necessário a que esta pausa esta associada, como a higiene antes e depois da fruta, a preparação da fruta, etc.   

Após este momento, uma vez que geralmente todas as crianças já chegaram, a educadora juntamente com os seus alunos, canta a canção dos bons dias no tapete. Aqui, à lugar também para relembrar o que fizeram no dia anterior, dando oportunidade a várias crianças para cada um relembrar um aspecto do dia anterior. Este exercício serve para que as crianças façam um exercício de memória.                                                                                                

Segue-se o recreio, onde cada criança pode dar asas à sua imaginação e brincar como lhe apetece. Neste momento o educador, tal como os auxiliares, permanecem no recreio apenas como “ espectador”, intervindo só em situações de conflito ou situações que necessitem a intervenção do adulto.

Após o recreio, as crianças voltam de novo para a sala para pintar ou realizar trabalhos propostos pelo educador.

Perto da hora do almoço, as crianças fazem uma nova pausa no recreio, para que a auxiliar juntamente com uma criança nomeada “chefe” diariamente, possam retirar as mesas de trabalho e ocupar esse espaço com camas.

O nosso dia de estágio acabou com brincadeiras no pátio e com uma simples despedida, onde explicamos ás crianças que não voltaríamos. Estas mostraram alguma tristeza, mas despediram-se com abraços, beijinhos e palavras de saudade.

 

 

Daniela Rodrigues

 

26 de Março de 2014 

 

   Quando chegamos às 9.00, quarta-feira, a maioria dos pais já tinham ido levar os filhos e estes, já se encontravam em mesas a realizar trabalhos. Num primeiro momento, a educadora Cátia explicou-nos a dinâmica da sala. Mostrou-nos também alguns desenhos e trabalhos afixados na parede realizados pelas crianças, alusivas a épocas festivas como também às estações do ano. Além desses trabalhos, tinham numa parede a fotografia de cada criança, com a respectiva data de aniversário.

Este primeiro dia foi positivo, apesar das crianças ainda não se sentirem muito à vontade e, se distrairem facilmente com a nossa presença.

No tapete as crianças podiam brincar com jogos lúdicos, podendo estimular a sua criatividade. Aqui, também ouvem histórias e cantam a música de bom dia, que se realiza quando chegam todas as crianças à sala. 

No recreio, as crianças, ensinaram-nos algumas brincadeiras e jogos que costumavam realizar em grupo. Notamos que havia uma interação em grupo e que não havia a separação, por parte das crianças, nas brincadeiras, ou seja, as meninas tanto briancavam com meninos, como os meninos brincavam com as meninas.

Achamos estranho o facto das crianças realizarem fichas, pois quando andamos no pré-escola, não o faziamos.

Neste primeiro dia só assistimos até a hora do almoço, mas não participamos na mesma.

 

 

2 de Abril de 2014


   Quando chegamos, as crianças já se encontravam de novo nas mesas a realizarem trabalhos (desenhos ou trabalhos que não foram concluidos anteriormente).
   Aos poucos as restantes crianças vão chegando e marcando no placar a sua presença com um autocolante.

Mais tarde fazem um pequeno intervalo, onde brincam no pátio, interagindo com crianças de outras salas.

Ao sinal sonoro da educadora (bater palmas), as criança vão lavar as mãos e procedem à hora da fruta, onde comem uma peça de fruta que varia de dia para dia. 

Neste dia, notamos que as crianças estavam totalmente à vontade connosco, visto que pediam-nos ajuda na realização das fichas; mostravam-nos os desenhos que faziam; queriam que brincassemos com elas, etc.

Desde o primeiro dia que notamos que havia uma menina (das mais velhas), que maltratava os outros meninos, chamando-lhes nomes e batendo-lhes, visto que, a minha colega Jéssica chamou-lhe à atenção mais do que uma vez.

Como realizamos a prática neste dia e já tinhamos realizado numa quarta-feira, a rotina não se destingue, sendo que saimos à mesma hora.

 

 

3 de Abril de 2014

 

   Como é hábito, nesta quinta-feira, chegamos à mesma hora dos outros dias.

   Ao chegarmos à sala, encontramos as crianças novamente nas mesas a realizar trabalhos nos seus cadernos de exercicios. Este "ritual" tornava-se aborrecido e notava-se através das expressões das crianças.

As crianças que terminavam mais cedo podiam ir brincar, enquanto as outras ficavam a terminar as fichas. Como o caso de dois meninos, onde um deles tinha imenssas dificuldades em realizar os exerxicios e outro que conversava com o colega e não realizava a ficha. Um destes meninos já tinha idade para ir para o primeiro ano, mas como não sabia escrever e tinha muitas dificuldades tiveram de o deixar mais um ano no pré-escolar.

Estas fichas pareciam de primeiro ano. As crianças tinham grafismos de animais, objectos, letras e também tinham de copiar nomes. Além disto, ainda tinham exercicios que tinham de seleccionar o que estava correcto. Quando terminavam a ficha tinham de mostrar à educadora ou à auxiliar, e, se estivesse correcto tinham uma carinha feliz, caso contrário uma carinha infeliz.

No tapete cantavam todos os dias a canção dos bons dias. Neste, notávamos que algumas crianças eram muito irrequietas e estavam sempre a fazer alguma coisa aos colegas. Aqui, a educadora conseguia controlá-los muitas vezes, chamando-os à atenção. Por vezes, antes de começarem a cantar, a educadora Cátia, já separava os meninos que eram irrequietos, e, o mesmo acontecia quando estes comiam a peça de fruta nas mesas.

 

 

9 de Abril de 2014 

 

Neste penúltimo dia de prática, as crianças, logo que entramos, começaram a chamar por nós, pois também já estavam mais próximas, devido às brincadeiras e ao apoio que lhes demos.

As crianças estavam pintando e fazendo desenhos assim que chegamos.

No recreio, brincamos com as crianças e nesse momento podiamos ver até que ponto usavam a imaginação. Por exemplo: onde lavavam as mãos tinha um abalcão, como o de um café, e as meninas estavam a imaginar que era um café, fazendo de conta que tiravam café da máquina, lavavam a louça, serviam o café no balcão, recebiam o dinheiro, etc. Pode-se dizer que foi um momento interessante.

Quando as crianças realizavam fichas ou pintavam, notava-se que algumas não reconheciam a palavra partilhar. Neste dia, um menino pediu uma cor que não tinha na lata dele a uma menina, e ela não queria emprestar, sendo que até afastou as cores, de modo a que o menino não chegasse às mesmas. Tive de intervir explicando-lhe que tinha de partilhar e que o colega depois devolvia-lhe a cor.

Devido à Páscoa, recortaram cartão em forma de ovo e depois tinham de pintar ou fazer colagens, sempre com a ajuda da educador. Quando terminaram, os ovos foram colocados num placar que já estava decorado pela educadora e a auxiliar.

Decidimos assistir, neste dia, à hora do almoço, para visualizarmos este momento, que poderá ser o mais difícil.

A cantina é ampla e quase todas as crianças vão almoçar à mesma hora.

As crianças sentam-se e a educadora, juntamente com a auxiliar distribui o primeiro prato. O segundo prato só é distribuido a quem acabar de comer a sopa. Podemos constatar que algumas crianças demoravam muito tempo a comer e tinham alguma dificuldade em agarrar os talheres.

 

10 de Abril de 2014

 

Último dia de prática.

Quando chegamos as crianças estavam fazendo desenhos, e como era Páscoa, muitos estavam fazendo desenhos alusivos à mesma.

Depois do lanche, a educadora leu uma história acerca da ressureição de jesus, visto que é uma instituição religiosa.

Após a história, as crianças tiveram inglês, onde cantaram, disseram palavras e fizeram uma pequena ficha, tudo em inglês. Como tinha chegado a primavera reecentemente, a ficha era acerca das estações do ano, onde tinham de corresponde cada peça de roupa a cada estação.

Algumas crianças ficaram a brincar no tapete, enquanto outras foram acabar os coelhinhos que estavam fazendo, com a ajuda da educadora, para a Páscoa. Foram feitos com pratos de papel, bolhas de sabão e depois fizeram a carinha do coelho.

No intervalo brincamos com as crianças e, elas estavam tristes poque nós já não iamos voltar.

Quando fomos embora as crianças vieram abraçar-nos.

 

 

Reflexão Crítica


   No contexto de sala, a primeira impressão obtida foi muito positiva, pois a sala está organizada por zonas, todas elas asseadas e bem distribuídas.
Ao passar do tempo, a opinião acerca da instituição mantém-se. Tanto a educadora como a auxiliar são muito prestáveis e têm um extremo amor e cuidado com as crianças, apesar de manterem alguma distância para com as mesmas, de modo a transmitir respeito. Mantêm também a sala sempre limpa para que as crianças possam estar à vontade.
   No geral, nao existiram aspectos negativos, contudo, as crianças são sujeitas a uma extrema realização de fichas, ao invés de brincarem. Estas fichas preenchem muito tempo e as crianças sentem-se aborrecidas, pois nota-se nas suas expressões faciais.
 Contudo achamos positivo as técnicas que usavam para cativar as crianças tal como, a forma de as repreender ( chamavam a criança e explicavam o porquê de não poderem baterem nos colegas, chamar nomes, etc, e assim a criança aprendia que não podia voltar a fazê-lo). Por exemplo, quando uma criança batia noutra, a  educadora chamava-os e depois pedia ao menino(a) que tinha batido para pedir desculpa ao colega e davam um abraço.

Com este estágio adquirimos conhecimentos que iremos levar para o resto da vida, pois foi uma experiência muito enriquecedora.

 

 

Balanço das competências adquiridas

 

   Com a realização deste estágio no Centro Infantil Maria Eugénia De Canavial, adquirimos alguns conhecimentos básicos importantes nao só para o presente, como também para o futuro. Assim, aprendemos como uma instituição funciona e está organizada, qual deve ser o perfil do educador e o trabalho desenvolvido em equipa com a auxiliar. Aprendemos também a interagir com crianças entre os 5 e 6 anos, de maneira a percebermos quais os seus gostos e necessidades.

   Em suma, aprendemos os conhecimentos necessários para lidar e cuidar de crianças, mas também aprendemos conteúdos relativamente à nossa posição, enquanto futuras educadoras de infância e os seus cooperantes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relatórios das Aulas Práticas

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